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Elyethe Marinho

Rio de Janeiro/RJ

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Não são poucos os escritores que falam de uma certa síndrome do papel em branco, ou seja, enfrentariam uma poderosa incerteza sobre o próximo texto a escrever e de como ele deve começar. Esse sentimento acompanha muitos criadores visuais, e o mais interessante é como, no decorrer do processo de desenvolvimento de um trabalho, esse sentimento é substituído.A insegurança ou incerteza cede lugar à alegria. Cada trabalho, ao ser resultado de uma série de desafios, que vão desde o assunto motivador a escolhas técnicas de material, tende a ser motivo de uma realização prazerosa, embora

sempre exista uma positiva e incômoda inquietação entre o que se desejava inicialmente fazer e o que se conseguiu de fato realizar.

Elyethe Marinho, a cada nova obra, expressa distintos aspectos dessa caminhada. A maneira de trabalhar com as cores e suas tonalidades é um elemento essencial. Trata-se de um universo expressivo em que as imagens crescem em intensidade. Cada quadro, assim, deixa de ser mais uma obra para integrar um conjunto visual que interpreta o mundo.

Uma característica essencial a ser aprimorada é justamente a das escolhas. Selecionar uma vertente, seja ela qual for, como tema ou como maneira de composição, significa abrir mão de outras. E isso, embora pareça óbvio, é determinante para cada resultado final, somatória de seleções conscientes e percepções inconscientes que tornam a arte um fascínio permanente.

  

Oscar D’Ambrosio 

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